Os pets não falam, mas todas as suas expressões dizem muito: do levantar das orelhas aos olhinhos de culpa quando aprontam alguma. A tristeza é dos sentimentos mais perceptíveis – e enganam-se aqueles que acham que eles não se sentem assim. Por isso, é muito importante a PREPARAÇÃO para a CHEGADA DO RECÉM-NASCIDO em casa, a fim de evitar uma MUDANÇA BRUSCA DE COMPORTAMENTO e que eles possam DESENVOLVER DEPRESSÃO, por exemplo. “Tudo tem que começar logo que a mãe descobre que está grávida”, diz a veterinária Bruna Barbosa Maríngolo, da UTI Vita.
Com alguns cuidados, a convivência entre o seu animalzinho e o bebê pode ser tranquila e harmoniosa: “muitos cachorros adotam como fosse o bebezinho deles e não fazem mal nenhum a ele”, reforça Bruna. Veja, então, como os dois podem crescer juntos e se tornarem protetores um do outro:
PREPARO DURANTE A GESTAÇÃO
Os cães percebem a espera do novo membro da família e, para que não reajam com CIÚME EXCESSIVO ao nascimento da criança, é importante CONDICIONÁ-LOS desde o PRINCÍPIO DA GESTAÇÃO: “mostrar brinquedos que (você) for comprando do bebê para o pet, para que cheire e se acostume a eles, por exemplo”, explica Bruna, que também recomenda que se faça o mesmo com as roupinhas e quaisquer objetos novos adquiridos.
NÃO MUDE A ROTINA
A veterinária avisa que é importante tentar MANTER A MESMA ROTINA de antes, principalmente com cães e gatos. É recomendável que horários de alimentação, passeio e, principalmente os momentos em que os donos estão em casa, dando carinho para eles, continuarem iguais.
ADESTRAMENTO
Nada de isolar o pobrezinho do pet, colocá-lo para dormir no quintal se este lugar não era a cama dele, ou limitá-lo a outro de espaço por causa do novo integrante da família. Se o receio com o animal é muito grande, Bruna indica o adestramento – que deve ser feito antes, para que o bicho aprenda por ONDE PODERÁ CIRCULAR.
DEIXAR CHEIRAR
“O ideal é deixar cheirar (o bebê), para NÃO ACHAR QUE É OUTRO ANIMAL QUE REPRESENTA PERIGO”. Com relação a lamber, é bom esperar pelo menos, um mês (ou mais), pois o sistema imunológico do neonato ainda está se desenvolvendo. De qualquer modo, não é bom que o pet fique junto ao bebê sem acompanhamento de um adulto, a veterinária reforça.
CARINHO EM DOBRO
A falta de atenção pode levar a uma depressão, assim como ocorre nos humanos. “Sempre que o animal estiver por perto e for dar carinho para o bebê, dê para ele também”, aconselha Bruna. É preciso mostrar que o novo integrante veio para complementar a família e não tirar o lugar do bichinho.
VACINA EM DIA
A veterinária enfatiza a necessidade de se fazer um check-up no pet assim que tiver a confirmação da gravidez, com o intuito de conferir se ele não está com VERME e se a vacinação está em dia – é uma SEGURANÇA tanto para a mãe quanto para o filho que virá.
PERÍODO DE ADAPTAÇÃO
O período de adaptação a essa nova realidade varia conforme o animalzinho. Mas Bruna acredita que, até um ano, tudo esteja de volta ao normal. Tanto que é muito comum ver fotos de crianças muito pequenas com os pets, mostrando todo o carinho que há entre ele
Nenhum comentário:
Postar um comentário